terça-feira, 29 de maio de 2012

Ninguém é obrigado a te aceitar


Isso mesmo. Ninguém é obrigado a aceitar ninguém. Vejam, por exemplo: as pessoas não vão muito com a minha cara por eu ser fechado e pouco sociável. Nunca fiz marcha por causa disso. Aliás, as pessoas têm todo o direito de não me aceitar, não gostar de mim e escolher não se relacionar comigo seja lá por qual motivo. E isso acontece frequentemente. Nunca fiz passeata por causa disso e nunca vou fazer. Eu sei que o mundo não é cor de rosa e que ninguém é obrigado a me aceitar.

Por que digo isso? Pois na "Marcha das Vadias" - onde há a maior aglomeração de feministas complexadas - uma das maiores preocupações delas é a questão da aceitação. É muito simples: elas querem dar para a cidade inteira sem que ninguém as jugue por isso. Vai mais: elas querem, claramente, decidir o que os homens devem gostar e valorizar. Puro controle. Não tá entendendo? Exemplifico: elas acham um absurdo que um homem recuse a namorar uma mulher por causa do seu vasto passado sexual. Só que isso não é absurdo nenhum. O homem tem total direito de escolher quais aspectos a moça deve ter para se relacionar com ele. Assim como as mulheres recusam homens baseadas em exigências brutais que elas nos impõe. O homem não pode recusar uma mulher por causa do seu passado sexual; a mulher pode recusar um homem porque ele "não tem pegada", "não tem um bom papo", "não se veste bem", "não é inteligente", "não tem atitude" e etc.

Vi nas fotos da marcha um cartaz: "Nem puta, nem santa. Mulher." É mesmo? E se eu quiser te classificar como puta ou santa? O que vai mudar na tua vida, oh feminista forte e independente? Nada! Em outra imbecil estava escrito: "não sou fast food". É mesmo? E se eu quiser achar que tu é um fast food? O que vai mudar? Nada! É uma auto afirmação infantil. Até porque mulher alguma nunca foi impedida de ser vadia ou obrigada a ser um "fast food". Eu tenho total liberdade de pensar o que eu quiser sobre a tua pessoa.

Feministas têm grandes problemas em lidar com responsabilidades e consequências. Visto que é permitido à elas - e sempre foi - se relacionarem com quantos homens quiserem, a marcha gira em torno do que os outros vão pensar. Coisa de criança. Sinto muito, vadias, mas se vocês rodarem na piça da cidade inteira, homem algum vai valorizar e querer um relacionamento com vocês. Essa é a consequência de ser vadia; e vocês têm pavor da consequência. Querem fazer o que bem entenderem e querem ser aceitas por todos. Querem viver no mundo dos ursinhos carinhosos, onde os homens devem aceitar tudo de boca fechada e vocês podem decidir o que vão valorizar ou não em um homem. Querem se entregar para 10 homens por dia na balada e querem que apareça um paspalho algum dia para assumir um relacionamento sério. As coisas não são assim, vadias.

Agora, se vocês não se importariam em namorar um cara que já comeu as tuas amigas, não queira impor essa ideia aos homens. Se vocês valorizam o comedor, nós não valorizamos a vadia. Até porque, para ser comedor, exigi-se do homem muita coisa; o contrário que ocorre com a mulher que, para ser vadia, não precisa fazer nada.

Vadias, vocês são livres. Não há lei que as impeça de se relacionar com quantos homens quiserem. Chupem quantas pirocas quiserem e arquem com as consequências de ser rejeitada para namoro por conta disso. Ninguém é obrigado a te aceitar.